Método de diagnóstico complementar ao exame anatomopatológico, em que são analisadas a presença ou não de determinadas proteínas nos tecidos com a finalidade de reconhecer antígenos e assim classificar células específicas. O estudo imunohistoquímico exerce um papel fundamental para fins diagnósticos e prognósticos de muitas doenças, dentre esses podemos citar:

• Determinar o sítio primário de uma metástase;
• Definir a histogênese de uma neoplasia indiferenciada, por exemplo, realizar o diagnóstico diferencial entre linfoma, melanoma, sarcoma, carcinoma etc.;
• Determinar fatores prognósticos nos cânceres;
• Imunofenotipagem em linfomas;
• Determinar a possibilidade de tratamentos com terapias alvos em alguns tipos de tumores, por exemplo avaliação do PD-L1, HER-2, C-Kit;
• Determinar indiretamente a presença de mutações genéticas, por exemplo P53 e proteínas de reparo do DNA;
• Detecção de antígenos relacionados a agentes infecciosos, como o P16 e CMV.

Metodologia:

A imuno-histoquímica é realizada nos blocos de material parafinado de estudo anatomopatológico anterior do paciente. A partir destes blocos são confeccionadas lâminas histológicas, às quais são aplicados um fluorocromo conjugado a um anticorpo capaz de identificar proteínas de interesse. O(A) patologista avalia por meio do microscópio um painel de lâminas de marcadores imunohistoquímicos, identificando a positividade ou negatividade e o padrão de expressão destas proteínas para determinar um diagnóstico.

Como solicitar o exame:

Necessário encaminhar junto dos blocos de tecido parafinado* a requisição médica, essa devidamente preenchida com letra legível ou digitalizada, contendo no mínimo:
– Nome completo do paciente;
– Data de nascimento do paciente;
– Sexo do paciente;
– Qualidade do material (de qual órgão e topografia foi feita a biópsia);
– Nome completo do(a) médico(a) solicitante;
– CRM do(a) médico(a) solicitante;
– Assinatura manual ou digital do(a) médico(a) solicitante;
– Informações de convênio do paciente (SUS, Planos de Saúde, Particular…).

Além das Informações mínimas obrigatórias, outros dados adicionais como, CPF, nome da mãe, laudo de exames prévios do paciente, alterações no exame clínico e hipóteses diagnósticas, são muito importantes para otimizar o correto diagnóstico.

*Nos casos em que o estudo anatomopatológico tenha sido realizado no Logos, os blocos de material parafinado estarão no laboratório. Sendo assim, só há exigência do pedido médico para a correta sequência do exame.