HIBRIDIZAÇÃO IN SITU

Esta técnica permite a localização de ácidos nucleicos específicos dentro das células. Uma das aplicações mais utilizadas é a pesquisa do HPV (papilomavirus humano) em lesões da mucosa genital e tumores de cabeça e pescoço. A ausência ou presença do vírus, bem como a identificação de qual subtipo viral (alto ou baixo risco oncogênico), direcionam o tratamento dos pacientes.

A hibridização in situ do laboratório Logos, além de detectar a presença/ausência do HPV também é capaz de genotipar 35 subtipos do vírus (identificar exatamente qual tipo dentre os abaixo):

  • Alto Risco: 16, 18, 26, 31, 33, 35, 39, 45, 51, 52, 53, 56, 58, 59, 66, 68, 73 e 82;
  • Baixo risco: 06, 11, 40, 42, 43, 44, 54, 55, 61, 62, 67, 69, 70, 71, 72, 81 e 84.

 

Metodologia:

A hibridização in situ se baseia no pareamento complementar de sondas projetadas para detectar uma sequência específica de bases nitrogenadas. As referidas sondas são previamente marcadas com cromógenos capazes de serem detectadas no microscópio pelos patologistas.

 

Procedimentos de fixação e acondicionamento:

O exame pode ser realizado em três tipos de materiais:

1) Raspados e aspirados celulares (citologia/preventivo/punção), os quais devem ser acondicionados em frascos de solução fixadora de meio líquido.

2) Biópsias e peças cirúrgicas, as quais devem ser acondicionados em frascos com boa vedação e imediatamente imersos em formol (formaldeído a 10% tamponado) em volume superior ao tamanho do fragmento, garantindo completa submersão. Estes tecidos serão processados e transformados em blocos de material parafinado para o procedimento.
3) Bloco de material parafinado, os quais dever ser devidamente identificados e podem ser encaminhados diretamente ao laboratório.

 

Como solicitar o exame:

Necessário encaminhar junto do material a ser avaliado a requisição médica, essa devidamente preenchida com letra legível ou digitalizada, contendo no mínimo:
– Nome completo do paciente;
– Data de nascimento do paciente;
– Sexo do paciente;
– Qualidade do material (de qual órgão e topografia foi feita a coleta);
– Nome completo do(a) médico(a) solicitante;
– CRM do(a) médico(a) solicitante;
– Assinatura manual ou digital do(a) médico(a) solicitante;
– Informações de convênio do paciente (SUS, Planos de Saúde, Particular…).

Além das Informações mínimas obrigatórias, outros dados adicionais como, CPF, nome da mãe, laudo de exames prévios do paciente, alterações no exame clínico e hipóteses diagnósticas são muito importantes para otimizar o correto diagnóstico.

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